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Ásia

Economia chinesa apresenta crescimento de 9,2% em 2011

PIB chinês ultrapassa meta do governo, mas não repete crescimento de dois dígitos computado em 2010 - vendas a varejo registram alta de 17,1% no ano

Funcionária trabalha na linha de produção de uma cervejaria em Shenyang, província de Liaoning, China
Funcionária trabalha na linha de produção de uma cervejaria em Shenyang, província de Liaoning, China (Reuters)
O Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu 8,9% no último trimestre de 2011, dois décimos a menos que no terceiro, informou nesta terça-feira o Birô Nacional de Estatísticas. Com esse resultado, a economia da China cresceu em seu ritmo mais fraco em dois anos e meio no último trimestre e pareceu ter se encaminhado para uma desaceleração ainda mais profunda nos próximos meses, na medida em que diminui a demanda por exportações e o mercado imobiliário enfraquece.
O fraco desempenho econômico do quarto trimestre colaborou para que a China encerrasse 2011 com um crescimento inferior àquele apresentado em 2010 (de 10,3%). Ainda assim, os 9,2% de 2011 se posicionam acima da meta traçada originalmente pelo governo chinês, de 8%.
O comissário do escritório de estatísticas, Ma Jiantang, ressaltou que, em 2011, a China tomou medidas macroeconômicas capazes de representar um bom começo para o Plano Quinquenal 2011-2015, frente a um ambiente internacional complicado e volátil, na avaliação de Jiantang.
A instituição também publicou outros dados macroeconômicos do ano passado, como o investimento em ativos fixos, que em 2011 ascendeu a 30,19 trilhões de iuanes (US$ 4,77 trilhões), um crescimento anualizado de 23,8%.
Quanto às vendas a varejo, principal indicador do consumo - fator macroeconômico que Pequim deseja estimular nos próximos anos para atenuar a redução das exportações -, a soma foi de 18,12 trilhões de iuanes (US$ 2,86 trilhões), um aumento de 17,1%.
O ano passado foi marcado na China pela luta de seu governo contra a inflação, as tentativas de contenção do crédito e do setor imobiliário e o freio das exportações.
Bolsas de valores – O resultado do PIB chinês, mesmo indicando uma desaceleração, foi suficiente para animar investidores e contribuir para a alta nos principais mercados asiáticos.
Os setores de recursos naturais e energia puxaram um avanço de mais de 2% no índice MSCI das ações da região Ásia-Pacífico fora do Japão.
Por região, o índice referencial de Xangai disparou 4,18%. O mercado avançou 3,24% em Hong Kong e a bolsa de Taiwan ganhou 1,65%. Na Austrália, as ações atingiram o maior patamar em cinco semanas, fechando em alta de 1,65%.
Em Tóquio, o índice Nikkei subiu 1,05%. O índice de Seul encerrou em valorização de 1,80%. Cingapura subiu 2,15%.
(Com agências EFE e Reuters)

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