Economia

IPC-S aumenta nas sete capitais pesquisadas, diz FGV 

A atividade do comércio cresceu 9,6% no O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou aumento nas taxas das sete capitais pesquisadas  pela Fundação Getulio Vargas (FGV), na primeira semana de julho, em relação à semana anterior. O maior acréscimo foi percebido em Porto Alegre, que registrou deflação na semana de 7 de julho, mas teve uma redução de preços menos intensa do que na semana anterior. Segundo a FGV, na semana de 30 de junho, a queda de preços na capital gaúcha foi de 0,40%. Já na semana de 7 de julho, a queda de preços foi de 0,16%. Portanto, houve um aumento de 0,24 ponto percentual na taxa do IPC-S no período. Outras capitais que tiveram aumento na taxa, apesar de registrarem deflação, foram São Paulo (0,11 ponto percentual, ao passar de -0,26% para -0,15% de uma semana para outra), Salvador (0,10 ponto percentual, ao passar de -0,15% para -0,05%) e Rio de Janeiro (0,01 ponto percentual, ao passar de -0,19% para -0,18%). As demais capitais registraram inflação (alta de preços), além do aumento na taxa: Brasília (0,12 ponto percentual, ao passar de 0,16% para 0,28%), Belo Horizonte (0,03 ponto percentual, ao passar de 0,07% para 0,10%) e Recife (0,01 ponto percentual, ao passar de 0,08% para 0,09%).

(Agência Brasil)


Analistas do mercado financeiro elevam projeção para inflação oficial e Selic

Depois de nove semanas seguidas de expectativa de inflação em queda, a projeção de analistas do mercado financeiro para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), neste ano, subiu de 6,15% para 6,31%. A informação consta do boletim Focus, publicação semanal elaborada pelo Banco Central (BC), com base em estimativas de analistas do mercado financeiro para os principais indicadores da economia. Para 2012, também houve alta na estimativa, de 5,10% para 5,20%. As projeções ficaram ainda mais distantes do centro da meta de inflação para este e o próximo ano de 4,5%, mas ainda dentro do limite superior de 6,5%. Na última quinta-feira (7), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA fechou o primeiro semestre deste ano em 3,87%, a maior taxa para o período desde 2003 (6,64%). A inflação em 12 meses encerrados em junho chegou a 6,71%, a maior desde julho de 2005, que havia apresentado uma taxa anualizada de 7,27%. Com o aumento da expectativa da inflação, os analistas também elevaram a projeção para a taxa básica de juros, a Selic. Na avaliação dos analistas, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC deve elevar a taxa básica da economia em 0,25 ponto percentual na reunião marcada para este mês. Ao final deste ano, a projeção é que a Selic esteja em 12,75% ao ano. A projeção anterior para o final de 2011 era 12,50% ao ano. Atualmente, a taxa está em 12,25% ao ano, após elevações de 0,50 ponto percentual em janeiro e em março e de 0,25 ponto percentual em abril e em junho. Para o final de 2012, foi mantida a projeção de 12,50% ao ano. O Copom eleva a Selic quando considera que a economia está muito aquecida, com trajetória de inflação em alta. A pesquisa semanal do BC também traz projeções para outros índices de inflação. A expectativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), passou de 5,77% para 5,57%, neste ano, e de 4,79% para 4,80%, em 2012. A estimativa para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), neste ano, caiu de 5,91% para 5,76%. No caso do Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), neste ano, a estimativa também caiu, de 6,01% para 5,94%. Para 2012, a projeção para esses dois índices continua em 5%. A estimativa dos analistas para os preços administrados subiu de 5,10% para 5,20%, em 2011, e permaneceu em 4,50%, no próximo ano. Os preços administrados são aqueles cobrados por serviços monitorados, como combustíveis, energia elétrica, telefonia, medicamentos, água, educação, saneamento e transporte urbano coletivo. 

(Agência Brasil)


Índice de preços ao produtor da China sobe 7,1% em junho


O Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês) da China registrou alta de 7,1% em junho de 2011 ante o mesmo período do ano anterior, de acordo com o departamento de estatísticas do país. Em maio, a taxa homóloga foi de 6,8%. Na comparação mensal, o índice subiu 0,3%. A expectativa do mercado era aumento de 6,8% no confronto anual.


Inflação chinesa alcança em junho seu máximo em 3 anos

O Índice de Preços ao Consumidor da China (IPC), o principal indicador da inflação no país asiático, subiu a 6,4% em junho, na comparação anualizada, o maior nível desde o mesmo mês de 2008, informou neste sábado o Birô Nacional de Estatísticas (BNE). O principal motivo da alta foi o encarecimento dos alimentos, que contribuem com um terço da despesa no IPC e cujo preço subiu 14,4% em junho, na comparação com o mesmo mês de 2010. Excetuando os produtos do setor alimentício, os preços avançaram 3% em junho, contra 2,9% de maio, segundo o BNE. A inflação chinesa foi mais acusada nas zonas urbanas do país asiático, com 7%, contra 6,2% nas áreas rurais. Os dados de junho superam o objetivo inflacionário de 4% previsto pelo Executivo chinês, preocupado com a instabilidade social que possa ser gerada pela alta dos preços dos produtos básicos. A inflação registrada em maio foi de 5,5%. No mês passado, o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, reconheceu que seu Governo vem encontrando dificuldades para alcançar o objetivo de 4%, após aplicar medidas como restringir os créditos bancários mediante o aumento do depósito compulsório e aumentar as taxas de juros em cinco ocasiões desde outubro, a última delas esta semana. Embora alguns analistas assegurem que a pressão inflacionária diminuirá no segundo semestre do ano, as medidas governamentais para conter o encarecimento dos preços provocaram o temor de que ocorra uma freada forte na segunda maior economia do globo, o que teria graves consequências para o resto do mundo. 

(Redação com agência EFE - www.ultimoinstante.com.br)


Sobre o autor:
Ian Alberto Ribeiro Christani é Analista Econômico registrado sob o nº 112, folha 4, pela Ordem dos Economistas do Brasil, reconhecida pela Portaria nº 57, de 11 de janeiro de 2005, publicada no Diário Oficial da União em 12 de janeiro de 2005.


fonte: https://www.investbolsa.com.br/DecifrandoMercado/post/2011/07/11/Panorama-do-mercado.aspx

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