Chambriard destacou a importância estratégica do gás natural para o país, enfatizando que a redução da reinjeção contribuirá para a transição energética, o barateamento de produtos e a revitalização da indústria brasileira, além de fornecer gás a preços acessíveis para a população. "Estamos absolutamente cientes de nossa responsabilidade na geração de energia primária do Brasil", afirmou.
No entanto, a presidente da Petrobras esclareceu que essa estratégia será viável principalmente em novas plataformas. Nas estruturas já em operação, que foram projetadas sem a capacidade de exportar gás para a costa, a redução da reinjeção não será possível. "Estamos revisando esses projetos como uma correção de rota, mas em alguns pontos não há como implementar essa mudança devido a barreiras na infraestrutura", explicou.
O governo tem pressionado a Petrobras a reduzir a queima de gás e aumentar seu escoamento para o mercado interno, com o objetivo de ampliar a oferta e reduzir os preços. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em pronunciamento recente, reforçou que o gás deve ser tratado como um bem essencial para a população, criticando os altos preços praticados em alguns estados.
Chambriard avaliou positivamente o novo decreto, elogiando a inclusão da exportação de gás como um requisito para futuros projetos de petróleo com gás associado em alto mar. "É um avanço importante, e estamos comprometidos em ajustar nossos planos de acordo com essa diretriz", concluiu.
Tags
Notícias